é a segunda maior elevação de Portugal Continental.
O cume atinge 1546 metros de altitude, segundo folha do Instituto Geográfico do Exército. Faz parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera.


A criação do Parque Nacional da Peneda-Gerês (Decreto-Lei nº 187/71, de 8 de Maio) visou a realização nessa área montanhosa de um planeamento capaz de valorizar as actividades humanas e os recursos naturais, tendo em vista finalidades educativas, turísticas e científicas. No fundo, tratava-se de conservar solos, águas, a flora e a fauna, assim como preservar a paisagem nessa vasta região montanhosa do noroeste português.

Para chegar ao Gerês  deverá dirigir-se em direção ao concelho de Terras de Bouro, na provincia do Minho. Terras de Bouro fica limitado ao norte pela Galiza, a Nordeste pelo Concelho de Ponte da Barca a Oeste pelo concelho de Vila Verde, a Sul pelo concelho de Amares, a Sudoeste, pelo concelho de Vieira do Minho e a Este, pelo Concelho de Montalegre.

 Os acessos a partir de Braga são:

Braga - Rendufe - Amares - Valdozende            35 km em 40 minutos 

Braga - Rendufe - Caldelas - Terras de Bouro     37 Km em 45 minutos

Braga - Póvoa de Lanhoso - Gerês                   41 km em 45 minutos

 



Portugal, oficialmente República Portuguesa, é um país soberano unitário localizado no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. O território português tem uma área total de 92 090 km²,sendo delimitado a norte e leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo uma parte continental e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Portugal é a nação mais a ocidente do continente europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto, cujo nome latino era Portus Cale.

O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado por celtas, como os galaicos e os lusitanos, foi integrado na República Romana e mais tarde colonizado por povos germânicos, como os suevos e os visigodos. No século VIII as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em 1143. Em 1297 foram definidas as fronteiras no tratado de Alcanizes, tornando Portugal no mais antigo Estado-nação da Europa. Nos séculos XV e XVI, como resultado de pioneirismo na Era dos Descobrimentos (ver: descobrimentos portugueses), Portugal expandiu a influência ocidental e estabeleceu um império que incluía possessões na África, Ásia, Oceânia e América do Sul, tornando-se a potência económica, política e militar mais importante de todo o mundo. O Império Português foi o primeiro império global da história e também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus, abrangendo quase 600 anos de existência, desde a conquista de Ceuta em 1415, até à transferência de soberania de Macau para a China em 1999. No entanto, a importância internacional do país foi bastante reduzida durante o século XIX, especialmente após a independência do Brasil, a sua maior colónia.

Com a Revolução de 1910, a monarquia terminou, tendo desde 1139 até 1910, 34 monarcas. A Primeira República Portuguesa foi muito instável, devido ao elevado parlamentarismo. O regime deu lugar à ditadura militar graças a um levantamento em 28 de Maio de 1926. Em 1933, um novo regime autoritário, o Estado Novo, presidido por Salazar até 1968, geriu o país até 25 de Abril de 1974. A democracia representativa foi instaurada após a Revolução dos Cravos, em 1974, que terminou a Guerra Colonial Portuguesa. As províncias ultramarinas de Portugal tornaram-se independentes, sendo as mais proeminentes Angola e Moçambique.

Portugal é um país desenvolvido, com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado como muito elevado. O país foi classificado na 19.ª posição em qualidade de vida (em 2005), tem um dos melhores sistemas de saúde do planeta e é também uma das nações mais globalizadas e pacíficas do mundo. É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Europeia (incluindo a Zona Euro e o Espaço Schengen), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Portugal também participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas.

fonte wikipedia



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Aspectos Geológicos e Geomorfológicos do PNPG

 
A área do PNPG integra-se no Maciço Hespérico ou Maciço Ibérico que constitui uma das unidades estruturais da Península Ibérica e um segmento da Cordilheira Varisca da Europa. A edificação desta estrutura, pela actuação de forças compressivas, inicia-se no Devónico, há cerca de 380 Ma (milhões de anos), tendo-se prolongado até ao Pérmico (280 Ma) - orogenia Hercínica ou Varisca.

O Maciço Ibérico apresenta-se zonado, definindo-se habitualmente cinco zonas com características paleogeográficas, tectónicas, magmáticas e metamórficas distintas. A área do PNPG situa-se na Zona Centro-Ibérica (a zona mais interna da Cadeia Varisca). Esta zona é genericamente caracterizada pela existência de rochas muito deformadas e afectadas por elevado grau de metamorfismo e ainda pela predominância de rochas graníticas.    



Assim, na área do Parque, à semelhança de toda a região Noroeste de Portugal, predominam rochas graníticas (ver mapa geológico) que se instalaram na crusta terrestre no decurso da orogenia Varisca. As rochas graníticas mais antigas (aprox. 320-310 Ma) afloram na Serra do Soajo, Serra Amarela, planalto de Castro Laboreiro e no extremo oriental da Serra do Gerês. Na restante área (Serra da Peneda e Serra do Gerês) afloram os granitos mais recentes que constituem um mesmo maciço intrusivo (maciço granítico de Peneda-Gerês), com cerca de 297-290 Ma de idade. Estes granitos destacam-se perfeitamente na paisagem dado que conferem àquelas serras um relevo mais vigoroso e desnudado do que a área circundante.
      


Nas etapas finais ou posteriores à cristalização dos magmas graníticos tiveram lugar processos de alteração hidrotermal que ocorreram preferencialmente ao longo de fracturas nos granitos, sobretudo nos granitos do maciço de Peneda-Gerês. Estes processos conferiram-lhes uma coloração avermelhada, por vezes acompanhada de uma intensa modificação da composição original, transformando-os em epissienitos.

Rochas sedimentares de idade silúrica provável (entre 435 e 408 Ma), posteriormente deformadas e metamorfizadas, afloram no extremo NE do planalto de Castro Laboreiro e entre Lindoso e S. Bento do Cando. São constituídas predominantemente por xistos, metagrauvaques e quartzitos.

Nos granitos e metassedimentos ocorrem filões de rochas básicas, de quartzo e filões e massas aplito-pegmatíticos. Alguns dos filões de quartzo e aplito-pegmatitos apresentam-se mineralizados, tendo havido no passado explorações mineiras de estanho, volfrâmio, molibdénio e ouro (tal como as antigas minas de Carris e Borrageiro). Infelizmente, muito deste património geológico tem sido destruído ao longo dos anos.
   

Circo glaciário de Cocões de Concelinho     No Quaternário, mais precisamente no Plistocénico (há cerca de 1.8 Ma a 10 000 anos), ocorreram importantes variações climáticas à escala do globo que se caracterizaram pela alternância de períodos glaciários (muito frios) e interglaciários, com glaciações a atingirem, inclusivamente, as latitudes médias. Embora sejam poucas as formas claramente glaciárias, nas serras da Peneda e do Gerês foram identificados vestígios dessas glaciações, dos quais merecem especial destaque os do Alto Vale do Vez e zona de Cocões de Concelinho - Lagoa do Marinho (vales com perfil em U; moreias; circos glaciários; superfícies de granito polidas, estriadas e com sulcos; depósitos glaciários).

Depósitos fluviais, torrenciais e glaciários constituem as formações geológicas mais recentes na área do Parque e encontram-se presentes em diversos pontos, sendo de destacar os de origem glaciar na Ribeira de Couce, Lagoa do Marinho e no Alto Vale do rio Vez.
   


Rede de fracturação afectando o granito de Gerês
Uma intensa rede de fracturação afecta as rochas e é bem visível sobretudo nas zonas elevadas com menor cobertura vegetal, onde afloram os granitos mais recentes (serras da Peneda e do Gerês).

Essa fracturação condiciona a rede de drenagem a vales encaixados de traçado rectilíneo com diversas direcções. Na área do Parque é bem visível a presença das direcções NNE-SSW (vales do Gerês e da Senhora da Peneda), ENE-WSW (traçado geral dos rios Lima e Cávado), NNW-SSE e N-S (direcção de muitos afluentes).
       

A acção dos agentes atmosféricos sobre as rochas graníticas, em conjugação com a rede de fracturas, origina uma paisagem típica das regiões graníticas, por vezes constituída por curiosas formas (penhas, bolas, caos de blocos, blocos pedunculados, pias).


As condições geológicas desta região, quer litológicas quer tectónicas, são responsáveis pela riqueza química das águas que brotam neste maciço. As características físico-químicas destas águas minerais naturais permitem a sua utilização para fins medicinais (Termas das Caldas do Gerês) e como água de mesa (Água do Fastio).

Fonte: http://www.dct.uminho.pt