é a segunda maior elevação de Portugal Continental.
O cume atinge 1546 metros de altitude, segundo folha do Instituto Geográfico do Exército. Faz parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera.


A Ponte da Mizarela (ponte do diabo) localiza-se sobre o rio Rabagão, a cerca de um quilómetro da sua foz no rio Cávado, na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, em Portugal. Liga as freguesias de Ruivães à de Ferral, no concelho de Montalegre. Está implantada no fundo de um desfiladeiro escarpado, assente sobre os penedos e com alguma altitude em relação ao leito do rio, sendo sustentada por um único arco com cerca de 13 metros de vão.

Foi erguida na Idade Média e reconstruída no início do século XIX.

Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de novembro de 1993.

 

A lenda da ponte da Mizarela:

Reza sobre ela, a seguinte lenda:
"Diz-se que um padre, querendo fazer uma pirraça ao Diabo, se disfarçou em salteador perseguido pelas justiças de Montalegre, e foi certo dia, à meia-noite, àquele lugar para passar o rio. Como o não pudesse passar, por meio de esconjuros, invocou o auxílio do Inimigo. Ouve-se um rumor subterrâneo e eis que aparece, afável e chamejante, o anjo rebelde:

- "Que queres de mim?" - perguntou ele.

- "Passa-me para o outro lado e dar-te-ei a minha alma."

Santanás, que antegozava já a perdição do sacerdote, estendeu-lhe um pedaço de pergaminho garatujado e uma pena molhada em saliva negra, dizendo:

- "Assina!".

O padre assinou. O Demo fez um gesto cabalístico e uma ponte saiu do seio horrendo das trevas.

O clérigo passa e, enquanto o diabo esfrega um olho, saca da caldeirinha da água benta, que escondera debaixo da capa de burel, e asparge com ela a infernal alvenaria, fazendo o sinal da cruz e pronunciando bem vincadas as palavras do exorcismo.

 



Santanás, logrado, deu um berro bestial e desapareceu num boqueirão aberto na rocha, por onde sairam línguas de fogo, estrondos vulcânicos e fumos pestilenciais. O vulgo das redondezas, na sua ignorância e ingenuidade, e não sabemos a origem, aproveita-se da ponte para ali exercer um rito singular.

Quando uma mulher, decorridos que sejam dezoito meses após o seu enlace matrimonial, não houver concebido, ou, quando pejada, se prevê um parto difícil ou perigoso, não tem mais que ir à Mizarela, à noite, para obter um feliz sucesso. Ali, com o marido e outros familiares, espera que passe o primeiro viandante. Este é então convidado para proceder à cerimónia, a qual consiste no baptismo in ventris do novo ou futuro ser. Para isso, o caminhante colhe, por meio de uma comprida corda com um vaso adaptado a uma das extremidades, um pouco de água do rio e com a mão em concha deita-a no ventre da paciente por um pequeno rasgão aberto no vestuário para este efeito, acompanhando a oração com a seguinte ladaínha:

Eu te baptizo
criatura de Deus,
Pelo poder de Deus,
e da Virgem Maria.
Se for rapaz, será ‘Gervás’;
se for rapariga, será Senhorinha.
Pelo poder de Deus e da Virgem Maria,
um Padre-Nosso e uma Avé-Maria. "

O barulhar iracundo da cachoeira no abismo imprime a estas cenas um cunho de tétrica magia. Segue-se depois uma lauta ceia, assistindo, geralmente, o improvisado padrinho. E o êxito é completo: um neófito virá alegrar a família. Claro que se na primeira noite não passar o viandante desejado, a viagem à Mizarela repetir-se-á até o cerimonial se realizar nas condições devidas.

De um dos lados ergue-se um enorme rochedo que o povo denominou "Púlpito do Diabo", por crer que o Demo vai ali pregar à meia-noite, quando as bruxas das redondezas se reunem em magno concílio…
- Mário Moutinho e A. Sousa e Silva, O mutilado de Ruivães



Premios e reconhecimentos da serra do Gerês.

conjugando o mais fantástico da pureza do mundo natural com a oferta de lazer e diversão.



O Parque Nacional da Peneda-Gerês foi considerado uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, na categoria de Zonas Protegidas. O anúncio foi feito numa cerimónia realizada nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, e transmitida em directo pela RTP, tendo sido revelados os nomes daquelas que vão ser, a partir de agora, as ‘7 Maravilhas Naturais de Portugal’.


O Parque Nacional da Peneda-Gerês ‘derrotou’, nesta categoria de Zonas Protegidas, o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a Reserva Natural da Lagoa do Fogo. O Alentejo foi, aliás, a única região do País que ficou sem um dos títulos a concurso.


Num comentário in-loco, o presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, não esqueceu os agradecimentos a todos os apoiantes da candidatura, nem os outros concelhos que fazem parte do Parque Nacional da Peneda-Gerês: Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Melgado e Montalegre.


Por outro lado, a famosa atleta portuguesa, Rosa Mota, embaixadora do Parque Nacional da Peneda-Gerês, destacou a importância de se "cuidar e divulgar as potencialidades naturais do país", defendendo que "cada português deve estar orgulhoso do património natural de que pode desfrutar". Mostrando-se "muito honrada pelo convite", Rosa Mota destacou "os caminhos, os rios, no fundo toda a natureza" que envolve o Parque Nacional da Peneda-Gerês, convidando todos os amantes das paisagens naturais a visitar o Gerês e acreditando que todos eles sairão "apaixonados desta maravilha natural portuguesa".

fonte terrasbouro.blogspot.pt

conjugando o mais fantástico da pureza do mundo natural com a oferta de lazer e diversão.




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