é a segunda maior elevação de Portugal Continental.
O cume atinge 1546 metros de altitude, segundo folha do Instituto Geográfico do Exército. Faz parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera.
A Mata de Albergaria é um dos mais importantes bosques do Parque Nacional da PenedaGerês (PNPG), constituída predominantemente por um carvalhal secular que inclui espécies características da fauna e da flora geresianas. Guarda também um troço da Via Romana - Geira - com as ruínas das suas pontes e um significativo conjunto de marcos miliários.
A baixa presença humana nesta mata não rompeu, até há poucos anos, o frágil equilíbrio do seu ecossistema, cuja riqueza e variedade contribuíram para a sua classificação pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Biogenéticas do Continente Europeu. É também, nos termos do Plano de Ordenamento do Parque, classificada como Zona de Protecção Parcial da Área de Ambiente Natural.
Entretanto, o peso humano tornou-se excessivo, em particular nos meses de Verão, e a regeneração dos componentes naturais passou a fazer-se mais lentamente, sendo já visíveis os seus efeitos nocivos.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês tem por missão assegurar a preservação desses valores patrimoniais. Para isso, e por consenso estabelecido entre o PNPG e as entidades locais - Câmara Municipal de Terras de Bouro e Juntas de Freguesia de Rio Caldo, Vilar da Veiga, S. João do Campo e Covide -, o Ayuntamento de Lobios e o Parque Natural Baixa Limia-Serra do Xurés, foi decidido aplicar um conjunto de normas, com as quais se procura criar alternativas à utilização do trânsito motorizado, através de novas formas de visita àquele .espaço.
Não se pretende com estas disposições impedir o natural usufruto da beleza desta Mata. Pretende-se apenas ordenar a sua utilização, sensibilizando para novas formas de contacto com a Natureza, de modo a que os seus valores não saiam prejudicados e não nos vejamos, de futuro, privados de uma floresta que reúne características raras no país.
Apelamos assim à compreensão e à colaboração de todos para que com o Parque Nacional, as autarquias e os residentes congreguem esforços para manter preservada, com toda a sua riqueza, a Reserva Biogenética da Mata de Albergaria, respeitando as seguintes disposições:
1. A velocidade máxima de circulação é de 40 Km/hora;
2. É proibido o estacionamento de quaisquer veículos, excepto os do PNPG, Autarquias, Forças de Ordem e Serviços de Bombeiros, bem como os conduzidos por naturais e residentes do concelho de Terras de Bouro, após autorização pela respectiva Junta de Freguesia (Rio Caldo, Vilar da Veiga, S. João do Campo e Covide), Câmara Municipal (restantes freguesias) ou Delegação do Parque Nacional no Gerês;
3. Durante os feriados e fins de semana da época de Verão, é proibido todo o trânsito motorizado, excepto:
3.1. Aos naturais e residentes do concelho de Terras de Bouro, mediante apresentação de documento de identificação;
3.2. Às viaturas que se dirijam de e para a fronteira, percurso ao longo do qual não poderão efectuar paragens e onde deverá ser respeitado o limite máximo de velocidade indicado no local.
4. Durante os dias úteis será autorizada a circulação de viaturas na Reserva, podendo o PNPG estabelecer impedimento equivalente ao dos fins de semana e feriados, desde que o excesso de tráfego o justifique;
5. É interdito o trânsito de veículos pesados de mercadorias e de passageiros, excepto quando disponham de lotação não superior a 25 lugares ou de lotação compreendida entre os 25 e os 40 lugares, desde que enquadrados em visitas guiadas organizadas pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, pela Câmara Municipal de Terras de Bouro ou pelo Parque Natural Baixa Limia-Serra do Xurés.
Para além destas disposições, apela-se ainda ao respeito pelas normas de conduta habituais em espaços protegidos, tais como caminhar sempre pelos trilhos e caminhos existentes, não recolher plantas nem perturbar a fauha, não deixar lixo, não fazer fogo nem piqueniques.
Estamos certos de que, com esta colaboração, a Mata de Albergaria conservará os seus valores, o que muito contribuirá para o enriquecimento de um património ambiental que a todos pertence.
As presentes normas aplicam-se às vias de acesso e circulação na Mata de Albergaria e, designadamente, às seguintes estradas florestais:
· Leonte - Portela do Homem
·Bouça da Mó - entroncamento com a estrada referida anteriormente
O texto completo do Edital de Acesso à Mata de Albergaria na Serra do Gerês encontra-se à disposição de todos quantos o pretendam consultar nos serviços do Parque Nacional da Peneda-Gerês e na Câmara Municipal de Terras de Bouro.
Percursos alternativos:
Gerês - Pedra Bela - Cascata do Arado - Ermida - Gerês
Gerês - Ermida - Fafião - Cabril - Pitões das Júnias - Tourém
Rio Caldo - S. Bento - Campo do Gerês - Junceda - Lamas - Gerês
Rio Caldo - S. Bento - Campo do Gerês - Vilarinho da Furna - Brufe - Terras de Bouro ou Ponte da Barca
Artesanato e Produtos Naturais
Na região predomina o artesanato à base do linho, como uma toalha de agua-nas -mãos e os bordados, com destaque o lenço dos namorados, verdadeiras obras de arte e carinhos saídos das mãos dos artesãos como é o caso do centro de Artesanato Pedras Brancas em Couvide, Brufe e Cibões e os trabalhos em Madeira no Gerês. Como produtos locais evidênciam-se o chá do Gerês nas diversas variedades e o mel da Serra do Gerês.
Associação Pedras Brancas
A associação dispões de um posto de vendas onde pode encontrar peças variadas em linho, réplicas de peças antigas, artesanato em madeira, arranjos florais, produtos em vime, produtos em barro, diversas peças de tecelagem em tirela, lã, etc.
Artesanato do Gerês
Brinquedos, barcos, espigueiros, tabuleiros, aproveitam a madeira como matéria prima. Os brinquedos pintados em cores fortes e que recordam a infância à antiga; a contrução de miniaturas de barcos à escala dos materiais de adorno a relembrar a época dos descobrimentos. Na sua forma mais genuína, as actividades artesanais faziam parte do quotidiano do meio rural. Isoladas, as populações serranas tinham de suprir todas as suas necessidades mais imediatas, socorrendo-se dos recursos locais e do seu engenho.
Cestaria
A cestaria era uma actividade tradicional bastante implantada que servia de suporte financeiro a inúmeras famílias. Divide-se em cestaria tradicional e de junco, com a produção de vestuário para proteger os pastores do frio e da chuva.
A sua técnica reverte-se para a colagem das «tiras» (nome atribuído à madeira cortada e tratada), umas na vertical e outras na horizontal, em quantidade variável e de acordo com o artigo pretendido. Estes produtos são feitos com madeira de mimosa, salgueiro, amieiro, freixo, carvalho e castanheiro. Esta actividade tem vindo a desaparecer, devido à concorrência dos plásticos, mas ainda subsiste em regiões onde o artesão foi capaz de se adaptar às novas circunstâncias, passando a ter uma função essencialmente decorativa.O cesteiro fazia todo o tipo de cestas e cestos necessários às várias tarefas agrícolas e do quotidiano: o canastro, o cesto vindimeiro, a cesta da feira, etc. Nas freguesias de Ermida, Germil e Entre-Ambos-os-Rios, surge um cesto de forma única: quadrado do fundo até meia-altura, alarga-se depois, tomando uma forma arredondada. Quanto à cestaria de junco, os seus principais produtos são a croça (capa colocada sobre os ombros), o croço (croça sem capucho) e o corucho (protecção para a cabeça). Estes produtos faziam parte do vestuário das zonas serranas, visto que constituíam uma protecção eficaz para o frio e a chuva. Em quase todas as povoações, existia um artesão mais habilidoso que fornecia os vizinhos. Também estas peças perderam a sua função original, ganhando actualmente uma função decorativa.
Tecelagem em linho
Também conhecida por tecelagem tradicional, possui características próprias, utilizando um tear manual.
Tecelagem em lã
Numa paisagem agreste e de altitude, com um coberto vegetal pobre, a criação de gado ovino e caprino surge naturalmente. A ovelha e a cabra não só asseguravam um rendimento mais ou menos seguro, pela venda de crias, como abasteciam as famílias de leite e carne. Mas numa região de invernos rigorosos e de actividades económicas que obrigavam a percorrer os cumes das serras com vento, chuva e neve, a ovelha fornecia ainda uma importante matéria-prima: a lã.
Torcendo a lã
Pisoada (batida num engenho de forma a tornar-se mais resistente e maleável) ou apenas tecida, a lã dava resposta a quase todas as necessidades de vestuário da população: capas, calças, meias, calções, gorros, mantas, cobertores, etc.
Desvalorizadas por alguns, dada a sua rusticidade, a verdade é que estas peças são manufacturadas com uma lã pura e segundo técnicas tradicionais.
Tamancaria
Os «tamancos», «socos» ou «chancas» eram o calçado tradicional de quem habitava nas zonas rurais, particularmente nas aldeias minhotas. Os tamancos podem ser abertos ou fechados, divergindo no tamanho ou feitio. Hoje em dia, ainda são objectos utilitários, mas a sua função é cada vez mais decorativa. Um exemplo disso mesmo são os tamancos em miniatura ou mesmo com um tipo de tamanco aberto que serve de suporte para as garrafas.
Bordados
Nesta actividade são utilizadas matérias já produzidos ou em produção, ou seja, existe uma complementaridade entre as actividades artesanais. Qualquer artigo pode ser concluído com um pequeno bordado. Noutros casos, o bordado é executado em tecidos que não sofreram qualquer tipo de actividade artesanal anteriormente.
Rocas
Nos dias de hoje, as Rocas assumem uma função essencialmente decorativa. Trata-se de um instrumento necessário para a fiação do linho, uma das matérias primas utilizadas na tecelagem.
fonte: parque nacional da peneda-geres
A marina de Rio Caldo é procurada, quer pela sua beleza paisagistica, quer pelas suas excelentes condições de prática desportiva que oferece.
A Marina de Rio Caldo, com acesso à Albufeira da Caniçada dispõe de empresas desportivas náuticas e agradáveia espaços de restauração, é um local de eleição.
São 689ha de espelho de aguas navegáveis na marina de Rio Caldo.
Barco Turistico - Rio Caldo Marina de Rio Caldo
Vista sobre a marina de rio caldo (inverno)
Vista sobre a marina de rio caldo (verão)
Outra marina em rio caldo (verão)
A estância Termal é especialmente recomendada para o tratamento do Figado, Vesícula, Obesidade, Diabetes, Hipertensão Arterial, entre outros.
Para além da Cura Termal tradicional são proporcionados programas específicos de emagrecimento, relax, anti-stress entre outros devidamente acompanhados, por médicos especializados.
As referências históricas remontam À época do Romanos mas apenas no inicio do século XVIII é contruido o primeiro Establecimento Termal. O actual, recentemente remodelado, está dotado das mais modernas tecnicas termais.
As caldas do Gerês ocupam actualmente um dos lugares cimeiros na escala de frequência das instâncias Termais portuguesas, graças aos investimentos constantes nas instalações.
As termas do geresSituadas num vale frondoso; entre lagos e montanhas que constituem um ambiente paisagístico deslumbrante; bem no coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês (reserva ecológica com cerca de 71.000 hectares).
Estrutura Turística das Termas do Geres:
Piscina; Ténis; Barragem; Equitação; Pesca; Montanhismo; Canoagem; Desportos Náuticos; Mini-Golfe; Circuito de Manutenção; Discotecas; Circuitos Turísticos Paisagísticos e Monumentais
Indicações Terapêuticas:
Afecções do aparelho digestivo, Aparelho circulatório, Doenças metabólico-endócrinas.
Época Termal:
1 Maio a 31 Outubro
Principais Tecnicas termais de hidroterapia
- Ingestão de água
- Duches de jacto, Excocês, Circular, Vichy
- Banho de imersão, sub-aquático, bolha de ar
- Sauna, banho turco
- Inalações
Fisioterapia
- Massagens
- Pressoterapia
Electroterapia
- Ultra-Sons
- Diatermia
- Ultravioletas
- Infra-vermelhos
Envie-nos um email: geral@serradogeres.com
Numero Europeu de Emergência – 112
Intoxicação – INEM – 808 250 143
Saúde 24 – 808 242 424
Linha de emergência Social – 144
Número de Alerta de Incêndio – 117
Electricidade de Portugal – 800 506 506
Câmara Municipal de Terras de Bouro – 253350010
Gabinete de Proteção Civil – proteccaocivil@cm-terrasdebouro.pt
Bombeiros – 253350110/112
Guarda Nacional Republicana – Terras de Bouro – 253351134
Guarda Nacional Republicana – Gerês - 253900100
Centro de Saúde – 253350030
Cruz Vermelha Portuguesa – Moimenta – 253351444
Cruz Vermelha Portuguesa – Rio Caldo - 253391333
Cruz Vermelha Portuguesa – Gerês - 253391660